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19 fevereiro 2013

Comunhão e união com Deus - Há diferença?

Hoje gostaria de dividir com vocês este texto muito interessante que li no blog do irmão Josemar Bessa.




Quando eu ainda era um adolescente aprendi uma lição fundamental para minha vida espiritual com John Owen (1616-1683 – um dos maiores, senão o maior teólogo Puritano). 

John Owen nos mostra uma distinção essencial entre união e comunhão com Deus. Como isso foi importante em minha vida. Como é fundamental entendermos isto. Nós, homens regenerados, somos unidos a Cristo no Pai pelo Espírito Santo. Esta união, é fundamental entendermos, é uma ação unilateral de Deus, na qual aqueles que estavam mortos em delitos e pecados, são feitos vivos, os que era trevas se tornam luz, os que eram escravos do pecado são libertos para amar a santidade, se deleitar nela...

Quando a Bíblia fala em “união”, deve ficar claro para nós, que o homem é meramente receptivo, sendo tão somente o objeto da ação graciosa e soberana de Deus. Este é o estado e condição de todos os homens que de fato foram regenerados, de todos os que foram feitos santos em Cristo por seus méritos infinitos.

Comunhão, é diferente – comunhão com Deus é distinta da união. Todos aqueles que estão assim em Cristo – unidos desta forma – são chamados a responder ao abraço amoroso de Deus. Enquanto a união com Cristo é algo definido e definitivo, a experiência da comunhão com Cristo pode flutuar, variar em intensidade.

Por que é essencial perceber isso? Essa é uma distinção teológica e experiencial nevrálgica, pois protege – e em nossa época de conhecimento bíblico tão raso, como temos perdido essa distinção – ela protege a verdade bíblica de que somos salvos pela soberana, radical e livre graça divina.
Essa distinção mostrada por John Owen é fundamental também porque ela protege a verdade bíblica de que os verdadeiros filhos de Deus tem uma relação com o seu Senhor, e como um relacionamento, há coisas que podem ajudar ou atrapalhar o mesmo.

Não dá espaço como se conviver com o pecado baseado na união, pois esta difere da comunhão. Quando um crente se sente confortável com o pecado ( por comissão – fazendo o que não deve fazer, ou por omissão – deixando de fazer o que é ordenado ), este inexoravelmente afeta o nível de intimidade dessa pessoa com Deus. A comunhão está sendo quebrada.

Não é que o amor do Pai cresce ou diminui para com seus filhos (adotados em Cristo) de acordo com suas ações, pois seu amor é inabalável e cumprirá o seu propósito – que não é simplesmente levar ao céu – mas depois de justificar, santificar até a glorificação, operando novos desejos, dando novas capacitações... transformando de “glória em glória” na mesma imagem de Cristo – mas o pecado tende a isolar o crente, fazendo-o sentir-se distante de Deus – o que será uma flecha cravada num coração se este for regenerado. Então junto com isso virá as acusações, tanto de Satanás quando da consciência, o que pode levá-lo a se preocupar de estar de novo sob a ira de Deus. Na verdade, porém, a comunhão foi quebrada – e precisa ser restaurada – mas a união está lá – os santos não estão sob a ira, mas na sombra segura da cruz.

Mas devemos lembrar que o propósito da união e levar a comunhão cada vez mais profunda – esse é o objetivo – Embora a consistência e vida comprometida de um santo em oração, adoração, meditação bíblica... não sejam as coisas que fazem Deus o amar mais ou menos, essas atividades – que manifestam o pulsar da nova vida – promovem a bela experiência de comunhão crescente com Deus, o que todo coração regenerado deseja ardentemente.

A negligência dessas coisas ameaçam a comunhão, mas não a união. E é exatamente isso, essa união eterna, que estimula o verdadeiro filho de Deus a abandonar o pecado contra Deus, que sempre é rápido em perdoar por amor a Cristo, e sempre abundante em compaixão misericordiosa, e fiel em seu amor sem fim por aqueles que estão em Cristo.

Obediência é fundamental – que possamos entender quão fundamental é o ponto no qual John Owen quer que nos fixemos. Obediência cristã é fundamental, mas sempre como o resultado desta união da qual o homem é, como dissemos, meramente receptivo, e não o terreno para que ela seja possível. A união, na qual somos apenas receptivos e o único caminho – e é inexorável em seu resultado – para a comunhão. Deve ficar claro para nós, homens regenerados, que desta realidade pessoal da união com Cristo e do Espírito Santo, flui naturalmente ativa comunhão – pois esse é o propósito da união, levar inexoravelmente a uma vida de santidade na qual somos dia a dia transformados na imagem de Cristo nos deleitando em tudo que Deus é para nós em Cristo. Novos corações que amam tudo que Deus é, são novos corações que amam a santidade sem limites, pois ela nada mais é que a expressão do caráter do Deus que é santo, santo, santo. Em comunhão nós adoramos a Deus na única maneira possível: na “beleza da Sua santidade” – Salmos 96.9

Deus te abençoe!

11 dezembro 2012

Uma geração de fãs de Jesus

Bom dia!

O texto de hoje eu emprestei do site do Josemar Bessa. Jesus não é um pop star, Jesus não é uma personalidade, Ele não precisa de fãs, Ele quer discípulos.



Seguir a Cristo devia ser o negócio de todos os que se dizem cristãos, o convite único para estar com Cristo é: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.” Lucas 9:23

Pode parecer que há muitos seguidores de Jesus, mas se fôssemos definir honestamente a relação que esses “seguidores” tem com Cristo, não poderíamos, de maneira correta, descrevê-los como seguidores. Existe uma outra palavra mais adequada para descrevê-los. Eles não são seguidores de Jesus, eles são fãs. A definição básica de fã é um “admirador entusiasmado” (Hoje temos fãs das Doutrinas da Graça, Reforma...) – Mas Cristo nunca esteve interessado em ter fãs.

Quando Cristo define que tipo de relacionamento Ele deseja, “admirador entusiasmado” não é uma opção. Ser seguidor é completamente diferente. Um fã pode ter um blog ou site para falar de sua admiração, divulgar fatos da vida de quem ele admira... criar redes de admiradores...”

O seguidor é algo completamente diferente. O seguidor tem como primeiro passo negar a si mesmo. Ele já está firmado na base que nem sua razão nem sua vontade governa seus atos e conselhos. Ele diz: Não sou mais meu, por isso procurar o que pode ser agradável ao meu ego não faz mais parte do meu dia. Na medida do possível me esquecerei de mim mesmo e das minhas coisas. Por outro lado, sou de Cristo – vou portanto, viver e morrer com ele: “Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.” - Romanos 14:8

Sou de Cristo, então Ele é o único fim legítimo a que cada parte da minha vida deve ser dirigida: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” - 1 Coríntios 6:19. Agora, como seguidor de Cristo, ele sabe que a fonte de destruição mais certa em sua vida é obedecer a si mesmo, de modo que só encontra refúgio e segurança em não ter outra vontade, nem outra sabedoria, do que negar a si mesmo e seguir a Cristo em direção a cruz.

Minha preocupação é que muitas dos blogs, sites, conversas em redes sociais... como grande parte dos cultos de hoje, reflitam apenas a mentalidade de um estádio ( não de uma vida que é um vivo sacrifício: Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” - Romanos 12:1-2), e o que as pessoas fazem nos estádios ou casas de shows? A cada semana os fãs vão ao estádio para torcer por Jesus, mas não tem interesse verdadeiro em segui-lo verdadeiramente, consolando suas consciências com o fato de que são fãs de Cristo e das doutrinas corretas.

A maior ameaça para a igreja de hoje são os fãs que se dizem cristãos, mas não estão realmente interessados ​​em seguir a Cristo. Eles querem estar perto o suficiente para Jesus para obter todos os benefícios, sensação de estar correto, de ter uma compreensão correta de certas doutrinas... mas não tão perto que a ponto de que isso exija algo deles na vida real – Sem perceber que é inútil ter Cristo nos lábios, no Facebook, no Twitter, no blog..., e o mundo no coração: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” – 1 Jo 2.15. O seguidor “negou a si mesmo”, o que leva a profunda humildade, mas o fã de Cristo está na realidade cheio do velho orgulho. O pecador orgulhoso quer Cristo e seu prazer. O pecador orgulhoso quer Cristo e sua liberalidade sexual. O pecador orgulhoso quer Cristo e o mundanismo... mas o pecador quebrado e que viu sua miséria, desiste de tudo para ter Cristo: ““Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.” – Ele lhe basta! Isso é salvação! Não seja um fã, torne-se um seguidor completamente comprometido com Cristo: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.” - Filipenses 1:21

Deus te abençoe!

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