06 novembro 2012

Desmascarando o evangelho de mimos e afagos

Bom dia, irmãos!

Hoje vou postar um texto que vi no blog Púlpito Cristão, que vem muito a calhar com a situação da igreja nos dias de hoje. Os ditos "crentes" andam bastante preocupados em pregar a respeito de uma vida perfeita que não existe, uma vida quase que oposta àquela que Cristo nos prometeu na Bíblia. Tantos se sentem frustrados porque não recebem o que Deus prometeu. Mas será que foi Deus mesmo quem prometeu estas coisas? Será que não estamos sendo persuadidos a achar que a vida cristã é menos (ou mais banal) do que realmente é?


Em nenhum momento, observamos nas escrituras sagradas, Deus esperando que, seus filhos vivam como seres angelicais, alienados das circunstâncias inoportunas da vida. Para manifestar este principio observe a ação divina – “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. João 1.14”.

Infelizmente é crescente as tentativas de transformar a caminhada cristã em uma ficção ou um conto fraudulento. Basta ligar o rádio ou a televisão para ouvir uma mensagem ilusória e paisagista da trajetória cristã. Ovacionam um paraíso pintado por mentes capitalista do evangelho, onde existe a ilha da conta bancaria invejável, a praia da imunidade de problemas familiares, e a sombra e a água fresca da isenção das aflições, fazendo do evangelho um produto com as soluções de todos os problemas. Nunca na história humana, a igreja precisou promover shows pirotécnicos para coadunar com a simplicidade e o poder do evangelho.

De modo que, é imprescindível saber que a vida cristã não subsiste com superficialidades ou ilusões. Na caminhada com Deus, enfrenta-se a vida com todas as complexidade e paradoxos. A eximia diferença é que o cristão caminha com Deus, o que faz toda diferença no processo existencial.

Somente quando as mentiras e as ilusões promovidas em nome da fé não resistem às agruras do tempo e da realidade da vida, o homem de fato tem a oportunidade de descobrir a sua real estrutura existencial, podendo assim, viver uma vida de dependência e submissão a Deus em Cristo Jesus.

Deste modo, o conselho divino permanece – quando o tempo for de chorar, chore, de sorrir, sorria, de cantar, cante, porque procurar esquivar-se das contingências da vida seria tentar negar o propósito de Deus mesmo em meio às contradições da caminhada. Não permita que, os exageros religiosos deforme a composição da sua alma, retardando o processo transformador de aperfeiçoamento do homem espiritual.

Os conflitos e as perplexidades da vida podem existir. As perguntas sem respostas também podem aparecer no processo da vida cristã. O evangelho de Jesus Cristo não oferece uma tabela com regras e fórmulas mágicas para uma vida cristã bem sucedida, como por exemplo – participe de campanhas de fé, aprenda o principio da sacrifício, ou acorde com pensamentos positivos, e sua vida mudará. Nem sempre é isto que o coração precisa em circunstâncias inusitadas. A vida com Deus é mais que um conjunto de regras morais e religiosos. É um eterno aprendizado de renúncia que resulta em satisfação, vida abundante em meio a decepção, esperança mesmo em meio a tribulação, fé mesmo quando tudo é aflição, alegria permanente em meio a contradição, cumprindo assim, aquilo que Paulo (o apóstolo) disse – “Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.”

De modo que, Evangelho é mais do que, mimos, conforto, ou ausência de problemas, mas antes, o Evangelho de Jesus Cristo, é vida e salvação em meio à morte e perdição.

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