22 agosto 2012

Você tem exposto Cristo quando você prega?



“Oh gálatas insensatos! Quem os enfeitiçou? Não foi diante dos seus olhos que Jesus Cristo foi exposto como crucificado?” Gálatas 3:1

Olá queridos irmãos!

Esta semana, no estudo sobre gálatas, falamos sobre o capítulo 3. Mas gostaria de compartilhar com vocês uma parte muito interessante do estudo. Estou lendo um livro que tem comentários de Gálatas escritos por João Calvino. E ele escreveu um texto falando sobre o verso acima e é sobre isto que quero falar.

A forma como o apóstolo Paulo escreveu mostra a sua grande indignação com os gálatas que trocaram o evangelho verdadeiro por obras e cerimônias da Lei. Mas Paulo dá um exemplo muito interessante, ele diz que quando falou do evangelho de Cristo, foi como se tivesse exposto a imagem de Jesus crucificado aos gálatas e, por isso, era tão inadmissível que eles trocassem este evangelho tão claro e revelador por outro, que apenas deturpa a imagem de Cristo.

Eu me apeguei a esta palavra de tal forma que comecei a pensar se, ao pregar a palavra de Deus para as pessoas, tenho transmitido esta visão de Cristo tão verdadeira. Será que quando eu prego, quando ministro, quando escrevo (como estou fazendo agora) consigo expressar o amor de Deus com tanta clareza, a ponto de fazer os ouvintes e leitores verem, como se na sua frente, Cristo sendo crucificado por seus pecados? Será que as pessoas que ouvem as minhas palavras podem conhecer a Cristo como se O tivessem visto, ou convivido com Ele? Será que posso ter esta segurança em meu coração, de que o evangelho que trago comigo é aquele que Paulo pregou, é aquele que pode expor a imagem da crucificação de Cristo ao mundo? Será?

Isto é muito forte! E no livro em que li, Calvino ainda continua dizendo que as igrejas precisam deste evangelho, e de mais nenhum. A frieza espiritual que, muitas vezes domina as reuniões das igrejas é devido à falta deste evangelho, o puro e verdadeiro evangelho. Com a presença destes “pintores” tão especiais, a igreja não carece de mais nada. Prédios, palcos, belas construções, equipamentos de ponta etc. Tudo isso se torna desnecessário quando se é pregado um evangelho em que Cristo é exposto em sua verdadeira imagem.

Que nós possamos ser estes “pintores” que Calvino cita e que possamos entender que esta mensagem não virá de nós. Por mais eloquente a linguagem do pregador, a única garantia de um evangelho verdadeiro é a presença do Espírito Santo.

Deus abençoe a todos vocês, e que Ele lhes conceda o único evangelho que a Igreja necessita: aquele que expõe a imagem de Cristo crucificado ao mundo.

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