Em nossos dias, muitas vezes agimos como a igreja de Corinto, que vê importância em diversas coisas terrenas, seja títulos eclesiásticos, benção materiais, templos luxuosos, recursos áudio visuais, marketing etc.
O apóstolo Paulo nos diz que nem a cultura (verso 1), nem dons ou fé (verso 2), nem caridade ou altruísmo (verso 3), nem nada do que conhecemos realmente importa. O que importa é o amor!
Mas você poderia dizer: "Não é a mesma coisa? Entregar meus bens pelos pobres não é amor? Dons e fé não são sinais de amor?" Mas o apóstolo nos diz que não, todas estas coisas são definições humanas para o amor, definições de coisas passageiras.
Nos versículos seguintes Paulo se empenha para explicar quais são as verdadeiras características do amor: "O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." (versos 4-7)
Todas os nossos esforços para definir ou provar o amor são em vão, já que o amor não é feito de atitudes ou sentimentos, o amor é o próprio Deus! (I João 4:8) Só pode amar, e compreender o amor a partir do momento que se conhece a Deus, e Paulo fala disso nos próximos versículos: "O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado." (versos 8-10). nestes versículos Paulo mostra que tudo o que conhecemos por amor é apenas parte de um todo. Dons espirituais são apenas uma demonstração do amor de Deus, o amor que você sente pelo seu cônjuge, filho, irmãos etc, é somente uma manifestação do amor de Deus em nós. Em parte profetizamos, ou oramos, ou buscamos, porque em parte conhecemos, mas ainda não conhecemos o amor em sua plenitude. Seria incorreto dizermos que os nossos sentimentos pequenos e falhos se comparam ao perfeito amor de Deus.
Achou complicado? Pois Paulo te dá um exemplo: "Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido." (versos 11 e 12) Paulo equipara nosso conhecimento sobre o amor com uma criança, que sente como criança e tem a visão de mundo de criança, mas diz que quando pudermos conhecer a plenitude do amor de Cristo seremos como adultos. Paulo exemplifica novamente dizendo que o que conhecemos como amor é visto por nós como num espelho embaçado, mas ao conhecer o amor de Deus entenderemos o amor como quem o vê face a face.
Porém, Paulo nos dá uma impressão de que somente experimentaremos o amor completamente quando Cristo voltar e nos fizer completos e então seremos aperfeiçoados em Seu amor.(versos 10 e 12).
Por fim Paulo ressalta que nada do que conhecemos, achamos ou pensamos importa, mas somente o amor,e o amor é o próprio Deus: Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor. (verso 13)
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